O golpe de Estado marcou a influência política do Exército Brasileiro e sua determinação em tornar o poder do país ao abrigo de uma doutrina de segurança nacional formado no âmbito da política do comércio exterior americano e de outros países influentes como a Framça. O intervencionismo militar no Brasil remonta ao Império de 1822 - 1899, mas segundo estudiosos é a primeira vez no Brasil, mas também na América Latina que o militar está adquirindo poder afirmando abertamente a doutrina da segurança nacional.
Entre as figuras históricas civis afinadas com o movimento militar, estão os governadores:
1. Magalhães Pinto ( Minas Gerais )
2. Adhemar de Barros (São Paulo )
3. Carlos Lacerda (Guanabara, atual Rio de Janeiro)
Segundo o tenente-coronel de Infantaria do Estado-Maior do Exército Brasileiro Manuel Soriano Neto, em palestra comemorativa proferida na AMAN no dia 12 de setembro do ano de 1985, em homenagem ao centenário do Marechal José Pessoa:
" Com as desavenças que gravavam na corrente outubrista, o tenentismo vem a se desintegrar. Tal fato se dá após a Revolução de 1932, mormente durante o ano de 1933, quando se formava a Assembléia Nacional Constituinte. Parcelas das Forças Armadas se desagarram para a Esquerda e para a Direita, incorporando-se à Aliança Nacional Libertadora e à Ação Itegralista Brasileira, que apregoavam ideologias importadas, não condizem com a idiossincrasia de nosso povo."
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