A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimento. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças de estilo social e financeiros são questões forte e o bastante para justificarem desânimo e tristeza. A princípio sempre que o paciente apresenta um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com as medicações. Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como os portadores de câncer são deprimidos. A depressão de quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de investigação das melhores técnicas para tratamento de depressão. Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e a perda do apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar com essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.
Genebra, é nesta altura uma cidade de espíritos progressivos para a reforma protestante.Politicamente, a cidade está desde 1285 sob vassalagem aos condes de Sabóia ou à cidade episcopal ao bispo de Genebra, quase sempre ocupda por um bispo também da casa de Sabóia desde que o papa Félix V, Amadeu VIII de Sabóia, se autonomeou bispo da cidade. Na prática, no entanto, Genebra é quase uma cidade-estado, uma república que desde cedo se emancipou na conquista da sua liberdade municipal. Em 1522 inicia-se um conflito entre os pejorativamente chamados "mamelucos", que são conservadores e partidários da casa de Sabóia e os "confederados", alemão Eidgenossen; francês: Eidguenot, de onde possivelmente se formará a palavra Huguenotes, francês: huguenot. Estes últimos opõem-se a Sabóia. Em 1524, Karl III, Duque de Sabóia, tinha ocupado militarmente Genebra. Porém, em 1526, Genebra decide-se pela união com Berna e Friburgo, iniciando-se no caminho helvético. A reforma protestante não terá tido um papel determinante neste processo, segundo Bernard Cottret. Mas partir daqui começam reunir-se em Genebra elementos da Reforma. Em 1533, há o primeiro culto protestante de que há conhecimento nesta cidade. São então cunhadas moedas com a inscrição: "Post tenebras lux"( após a escuridão, a luz ).O ano de 1536 marca uma viragem na cidade de Genebra. neste ano, a reforma é adaptada oficialmente na cidade. Os cléricos da igreja católica são intimados a deixar de celebrar a missa como o faziam, com o cerimonial papista e seus abusos, (idolatria, aos olhos dos protestantes) e juntaram-se aos protestantes. Num novo fôlego de zelo religioso, as raparigas são obrigadas a usar o véu, cobrindo os seus cabelos. Já desde 1532 que se registavam ataques e destruições de imagens religiosas, estátuas, figuras, etc. A adoração destas figuras eram vista pelos protestantes como idolatria. Há um episódio carismático deste fenômeno: num destes ataques à "idolatria papista", uma multidão apodera-se de cerca de 50 hóstias de um padre, dando-as a comer a cão. "Se as hóstias pertencem ao mesmo corpo de Deus, não se deixar comer por um cão!" - é argumentado. Em junho de 1536, são abolidos em Genebra, por decisão de um conselho, todos os feriados, excepto os domingos. Todas estas transformações deram-se a influência de Calvino. Aliás, ainda nem sequer aí tinha chegado.