A repressão se instalou imediatamente após o golpe de estado. As associações civis contrária ao regime eram consideradas inimigas do Estado, portanto passíveis de serem enquadradas.
Muitas instituições foram reprimidas e fechadas, seus dirigentes presos e
enquadrados, suas famílias vigiadas. Na mesma época se formou dentro do
governo um grupo que depois seria chamado de comunidade de informações.
As greves de trabalhadores e estudantes foram proibidas e passaram a
ser consideradas crime; os sindicatos sofreram intervenção federal, os
líderes sindicais que se mostravam contrários eram enquadrados na Lei de
Segurança Nacional como subversivos. Muitos cidadãos que se manifestaram contrários ao novo regime foram indiciados em inquéritos policiais miklitares
(IPM). Aqueles cujo inquérito concluísse culpados, eram presos.
Políticos de oposição tiveram seus mandatos cassados, suas famílias
postas sob vigilância. Muitos foram processados e expulsos do Brasil e
tiveram seus bens indisponíveis.