Francisco Pires, mais conhecido pelo pseudônimo de Chico Pires. Caboclo simples, analfabeto, herdou toda herança de Silvério Pinto. Uma proporção enorme de terras que nem ele sabia medir o tamanho. Por ser analfabeto, sem ter instrução nenhuma foi perdendo seus bens. Filho de um dos fundadores que fora Silvério Pinto. Levou uma vida pacata, cuidando de suas terras, criando suínos, plantio do café. Levava uma vida simples.
Até que um dia, aparecera na região um certo advogado, muito esperto, se dizia fiscal do governo seu nome Francisco Gavião. Cruel, frio, com sua esperteza ele apossou das terras de Francisco Pires, e outros sitiantes e fazendeiros da região. Curiosidade, todos analfabeto. Fez uma limpa geral.
O único bem deixado por Gavião, a Chico Pires, ainda foi roubado por um outro político da região.
Ficou praticamente sem nada Francisco Pires.
Augusto Correa Gomes, um fazendeiro da região lhe dera uma casinha para ele. E pode até seu falecimento desfrutar daquele lugarzinho cedido por Gomes.
Até onde pesquisei a história, o tal Advogado Francisco Gavião, habitou em Candito Mota.
Não sei qual sua consciencia, se ele viveu na impunidde, ou quem sabe seus herdeiros sofreram alguma consequencia.
Mas o que sei, é que imensa fortuna, história, pessoas humildes foram roubadas, tiradas de suas terras. Sofreram ameaças, até pistoleiros a mando de Gavião.
Deixou na região de Ribeirão dos Pintos, nome da fundação certo rancores daqueles que sofreram a opressão que fizera.
Hoje Ribeirão dos Pintos, se chama Ribeirão do Sul, uma pequena cidade do interior paulista que vive de sua agro-industria.
Bem perto dali, se encontra a Estrada Boiadeira, chão que JOSÉ THEODORO DE SOUZA, exprorou muito bem e deixou em cada beco pessoas importantes que mais tarde vieram a fundar cidades do interior paulista, sbe-se lá até o Rio Grande do Sul.
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