Getúlio Vargas assumiu a Presidência do Brasil no ano de 1934, eleito indiretamente pela Assembléia Constituinte, quatro anos após a Revolução de 1930.
A Constituição de 1934 marcou o início do processo de democratização do país, dando seqüência às reivindicações revolucionárias. Ela trouxe avanços significativos como o princípio da alternância no poder, a garantia do voto universal e secreto, agora estendido às mulheres a pluralidade sindical e o direito à livre expressão.
Determinava também a realizações de eleições em 1938, nas quais o povo finalmente teria direito de eleger o Chefe Supremo da Nação e proibida a reeleição de Getúlio Vargas. Mas o processo de democratização em curso ainda iria enfrentar muitos obstáculos. Desde fins de 1935, havia um clima de efervecência no país. De um lado, acirravam-se as disputas eleitorais e, de outro lado, multiplicavam-se as greves e as investidas oposicionistas da ANL - Aliança Nacional Libertadora, contra o Governo Vargas. A ANL foi fundada por tenentes dissidentes da Revolução de 1930, que defendiam a Reforma Agrária e combatiam as doutrinas nazifacistas.
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