terça-feira, 13 de novembro de 2012

História da Reforma Protestante - Confissão de Asburgo - Última Parte

     O documento, a primeira e mais notável das confissões evangélicas, foi em público à assembléia  imperial, em nome de principes e cidades partidárias da Reforma, a 25 de Junho dno ano de 1530. Era composto o documento de duas partes:
- uma dogmática
- outra, apolog[etica.
Argumentavam na confissão, quanto à doutrina, continuavam fiéis ao que a igreja vinha ensinando à base das Escrituras Sagradas, conforme os Credos Apostólicos e Niceno; com respeito ao culto, mantinham os ritos antigos consentâneos ao Evangelho, cancelando apenas aqueles costumes, ritos e cerimôniasque obscureciam a glória de Jesus Cristo como o únido Mediador entre Deus e os homens. Reivindicaram, por conseguinte, o direito de conviver em paz com o papa e os bispos no seio da igreja do império. O imperador, ouvida a confissão, determinou que os teólogos de Roma elaboracem a Confutação Católica  à Confissão de Asburgo. A 3 de Agosto fez-se a leitura desta. Não terminava ai a apresentação de confissões religiosas, e Lutero eMelanchton responderam à Confutação com a Apologia da Confissão de Asburgo, de alto valor teológico, mas da qual a Dieta não quis tomar conhecimento. A Dieta lhe concedeu o prazo até 15 de Abrildoano de 1531 para voltarem ao seio da igreja romana e exigiu rigoroso cumprimento do Édito de Worms. Embora desaconselhados por Lutero, constituiu-se em Fevereiro do ano de 1531, uma poderosa agremiação política dos príncipes luteranos, denominada " Lida de Esmacalde". Porém, em vista do perigo dos turcos às portas do império, em Viena, o imperador dependia do auxílio militar dos príncipes evangélicos; por isso, pela paz de Nuremberg, para a qual Lutero muito contribuiu, no ano de 1532, permitiu aos adeptos da Confissão de Asburgo a persistirem na sua doutrinas e concedia-lhes ainda outros privilégios.
Essa tolerância seria dada até a realização de  um concílio da igreja. 

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