História do Brasil - Salvaguardas e a doutrina nacional - 2ª parte

Dentro das forças armadas brasileiras, existia uma grave cisão interna de ordem ideológica e ainda havia uma outra divisão entre os moderados e a linha dura.
Os grupos concorrentes entre si defendiam pontos de vistas diferentes:
Um grupo defendia medidas rápidas diretas e concretas contra os chamados subversivos, ou inimigos internos, estes militares apoiavam sua permanência no poder pelo maior tempo possível, ao contrário do grupo anterior.
O segundo grupo, era formado por militares que tinham por doutrina a tradição de intervenções moderadoras. Estes procuravam  permanecer no poder somente o tempo necessário até se formar um governo  aceito pelo grupo a exemplo de 1930, 1945 e 1954. Quando passado  o período de maior risco institucional houve o rápido retorno do poder para os civis.
Para os dois grupos  era necessário salvaguar o Brasil contra o poder do comunismo internacional.
Segundo a doutrina do militarismo, o inimigo deveria ser extirpado a todo o custo e os governos populistas seriam uma ponta de entrada para a desordem, subversão e propiciaram a entrada de ideologias nocivas à nação.