João Goulart, procurava impulsionar o nacionalismo trabalhista através das reformas de base. Mas estas eram vistas pelos setores conservadores com horror. Em especial quando Jango, decidiu apoiar os militares revoltosos de baixa patente da Revolta dos Marinheiros que pleiteavam aumentos, fim de punições humilhantes e direito a voto. Seu apoio significou perda de apoio das patentes mais altas das Forças Armadas que ficaram abismados com a queda da hierarquia.
Os Estados Unidos que não gostaram dos rumos que a política externa tomava, de não alianhamento e contatos com ambos os pólos de poder ( capitalista e comunista), manifestados pelas visitas internacionais de Jango, então vice de Jânio quadros e a mando deste, à China comunista e a condecoração pelo governo brasileiro do notório revolucionário e então funcionário do governo Cubano, Che Guevara. Isto motivou os americanos a fornecerem aos militares brasileiros apoio ao golpe e de lá também veio o aparato ideológico do anticomunismo que já era pregado pela Escola Superior das Forças Armadas do Brasil, através da doutrina de Segurança Nacional.
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