Em 16 de julho, o Exército brasileiro, chegou a fronteira do Rio Grande do Sul e logo depois cercou Uruguaiana. A tropa recebeu reforços e enviou pelo menos três intimações de rendição a Estigarribia. Em 11 de setembro, Dom Pedro II, chegou ao local do cerco, onde já estavam o presidente argentino, Bartolomé Mitre e uruguaio, Venâncio Flores, além de diversos lideres militares, como o Almirante Tamandaré. As forças aliadas do cerco contavam com 17.346 combatentes, sendo 12.393 brasileiros, 3.802 argentinos e 1.220 uruguaios, além de 54 canhões. A rendição veio em 16 de setembro de 1865, quando Estigarribia entrou em acordo em relação as condições exigidas.
Encerrava com esse episódio a primeira fase da guerra, em que Solano López, lançara sua grande ofensiva nas operações de invasão da Argentina e do Brasil. No início de Outubro, as tropas paraguaias de ocupação em Corrientes, receberam de López ordem para retornarem as suas bases em Humaitá. Nessa altura, as tropas aliadas estavam-se reunindo sob o comando de Mitre, no acampamento de Concórdia, na província Argentina de Entre Rios, com o marechal-de-campo Manuel Luís Osório, à frente das tropas brasileiras. Parte destas deslocou-se para Uruguaiana, onde foi reforçar o cerco a esta cidade pelo exército brasileiro, no Rio Grande do Sul, comandado pelo tenente-general Manuel Marques de Sousa, barão e depois Conde de Porto Alegre. Os paraguaios renderam-se no dia 18 de Setembro de 1865.
Nos meses seguintes,as tropas aliadas, com Mitre, como comandante-em-chefe, libertavam os últimos redutos paraguaios em território argentino, as cidades de Corrientes e São Cosme, na confluência dos rios Paraná e Paraguai, no final de 1865. No fim do ano de 1865, a ofensiva era da Tríplice Aliança. Seus exércitos já contavam mais de 50 mil homens e se preparavam para invadir o Paraguai.
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