terça-feira, 4 de outubro de 2011

Angústia. Fator pisicológico ou filosófico?

O filósofo Arthur Shopenhauer, apresenta em sua filosofia, uma visão extremamente pessimista da vida: para ele, viver é necessáriamente sofrer. Por mais que se tente conferir um sentido à vida, na verdade, ela não possui sentido ou finalidade alguma. A própria vontade é um mal. Nós queremos vencer, desejamos vencer. Mas a vontade gera a angústia e a dor, e os mais tenros momentos de prazer, por mais profícuos que possam vir a ser, são apenas intervalos frente a infelicidade.
É com base em Shopenhauer que um outro pensador alemão, Friedrich Wilhelm Nietzche, conclue que, dentre todos os povos da antiguidade, os gregos foram os que apresentaram maior sensibilidade para compreender o sofrimento e a tragicidade da existência humana, como permeada pela dor, solidão e morte. No entanto, os mesmos gregos criaram uma sociedade baseada no princípio do equilibrio nada de demasia como forma der combater todos os nossos instintos e paixões. a arte é conhecida, nesta concepção da vida, com a tragicidade e angústia de nossa existência.  Segundo  Nietzsche é preciso ter consciência de que a vida é uma tragédia, para que possamos desviar um instante os olhos da nossa própria indigência, desse nosso horizonte limitado, colocando mais alegria em nossas vidas. A arte tem essa função.
Jean-Paul Sartre, filósofo francês contemporâneo, representante maior da corrente existencialista,  de fendeu que a angústia surge no exato  momento que o homem, percebe a sua condenação irrevogável à liberdade, isto é, o homem está condenado a ser livre, posto que sempre haverá uma opção de escolha mesmo diante de A, pode optar por escolher o não-A. ao perceber tal condenação, ele se sente angustiado em saber quer é o senhor de seu destino.

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