terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Saída atribulada de João Calvino de Genebra

A 16 de Janeiro de 1537, as autoridades da cidade de Genebra aprovam o documento escrito  pelo líder Protestante  Farell, que se destina servir  de confissão de fé e orientação para todos os habitantes de Genebra. Calvino, também faz algumas sugestões, partes das quais são rejeitadas. Cerca de vinte artigos dispõe, entre outras coisas, que os idólatras, querulantes, assassinos, ladrões, bêbados, entre outros sejam futuramente excomungados. as lojas devem fechar ao  domingo,  assim que soem os sinos da missa. Estas disposições, , apesar de aceitas pelas autoridades vão criar atritos com Farell e Calvino. O extigma da excomunhão é extremamente discriminador e  destruidor de relações  sociais do século XVI. Em março os líderes, os líderes anabapbatistas de origem holandesa Hermann de Gerbihan e Benoit  d' Anglen são expulsos de Genebra, juntamente co os seus seguidores. Em Abril de 1537, por sugestão de Calvino, é constituído um 'spyndic" síndico que tem  por objetivo de ir em casa em casa e inquirir  sobre a confissão dos moradores. A ação é contestada.  Alguns moradores recusam-se a pronunciar-se sobre a sua fé. Em junho de 1537 as autoridades de Genebra decidem que o Domingo é o único dia feriado. Futuramente nenhum outro feriado será considerado. 30 de Outubro é definido  como o prazo para todos os moradores de Genebra por pronunciarem quanto à sua religião.  Aqueles que não reconhecem os decretos de Farell são obrigados a deixar a cidade em 12 de Novembro. Após esta data, a situação complica-se para Farell e Calvino. Particularmente provocante é o fato de um estrangeiro francês, como Calvino, decidir sobre a excomunhão e expulsão de habitantes naturais de Genebra. As autoridades,perante estes protestos, passam a ser mais críticas para com os líderes protestantes. a 3 de fevereiro de 1538, são eleitos as autoridades da cidade de Genebra, quatro pessoas que são inimigos de Calvino e dos protestantes. Em Março, essas novas autoridades proíbem Calvino e Farell de se pronunciarem sobre asuntos não religiosos.  Calvino e Farell, negam-se a celebrar comunhão de acordo com a tradição de Berna. São proibidos de celebrar a missa. No entasnto, no Domingo seguinte, 21 de Abril de 1538, Farell e Calvino celebram a missa como habitualmente. Farell, na Igreja de Saint-Gervais e Calvino na de Saint-Pierre. As autoridades dar-lhes-ão três dias para sair da cidade.

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