Em 1521, com 12 anos, João calvino ganhou o direito de uma "benefice", ou seja, um rendimento anual que era concedidos a elementos e familiares da hierarquia da igreja. No seu caso, consistia numa determinada quantia anual de cereais pagos por uma comunidade de La Gèsine.
#m 1521 ou 1523 (data incerta) o pai enviou-o para Paris. Terá provavelmente vivido inicialmente com o tio Richard, na zona de Sain-Germain-l' Auxerrois. Calvino começa por frequentar o College de La Marche, onde foi aluno de Maturin.
Cordier, um grande pedagogo do tempo. Estabeleceu, aí, amizade com as crianças da família d'Hangest, do buspo de Nyon, que se assumia, de certa forma, como protetor de Cauvins. Os seus amigos eram Joachin, Yves e Claude, a quem mais tarde delicadaria seu comentário a " De Clementia" de Séneca, um utor desconhecido pelo seu estoicismo.
Foi, de seguida, admitido no Collège Montaigu, uma escola de má reputação, conhecida pela sua rigidez, pela sovas e má comida. a lista de professores em Montaigu, nesta época, incluía o espanhol Antonio Coronel e o escocês John Mair, que foi professor de Inácio de Loyola, mas não há provas definitivas de que eles tenham sido professores de Calvino. Em fevereiro de 1525, o rei Francisco I foi encarcerado temporariamente em Pavia pelas tropas do Imperador Carlos V. Com a intervenção do papa Clemente VII a favor de Francisco, a influência papal junto ao rei da França aumenta consideravelmente. Numa bula de 17 de Maio de 1525 dirige-se a Francisco para que tome providências contra o crescente número de "blasfemos" em França e contra os ataques a imagens religiosas. Em 1 de Junho de de 1528 teve lugar em Paris o caso de Rue des Roisiers. Uma figura de madeira situada nessa rua (uma madona) foi decaptada por desconhecidos. Orei reage de forma veemente, organizando procissões, que passaram a ser repetidas anualmente.
O incidente era lembrado no século XIX.
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